A atuação do farmacêutico na área de microagulhamento
Realizar atendimento clínico farmacêutico vai além dos procedimentos rotineiros da farmácia, como aferição de pressão e medição de glicemia. A área da Saúde Estética também é uma realidade a qual necessita de conhecimentos específicos em atendimento clínico e está cada vez mais inserida na profissão farmacêutica.
Desde as Resoluções do Conselho Federal de Farmácia nº 573/13 e nº 616/13, o farmacêutico pode atuar de maneira segura em diversos procedimentos estéticos, como Cosmetoterapia, Eletroterapias, Peelings, Aplicação de Toxina Botulínica, Preenchimentos Dérmicos, Criolipólise, Intradermoterapia, Agulhamento e Microagulhamento, Carboxiterapia, Fio Lifting, Laserterapia, dentre outros.
Um dos mais populares procedimentos aplicados é o microagulhamento. O Anexo V da Res. CFF nº 616/13 especifica esta técnica é “baseada no uso de agulhas que perfuram a pele sutilmente estimulando assim sua regeneração, promovendo a liberação do colágeno e a formação de uma nova camada de pele, mais espessa, que preencherá rugas, estrias e outras imperfeições”.
O farmacêutico é plenamente capaz de realizar este tipo de procedimento, desde que comprove conhecimento técnico e especialização na área, por meio de cursos devidamente reconhecidos pelo MEC. O microagulhamento é um dos procedimentos mais versáteis de um consultório de estética. Através dele, estrias, celulite, melasma, manchas na pele e flacidez podem ser resolvidos.
“ O método do microagulhanento é bem delineado, único, de modo que as agulhas são deslizadas sobre a pele em movimentos multidirecionais, e podem ser utilizados dois equipamentos, com finalidades semelhantes: o dermaroller, que é o rolinho com as microagulhas; e a dermapen, que é uma caneta cujas microagulhas são encaixadas para realizar o procedimento”, explica a farmacêutica e professora especializada em Farmácia Estética, Maria Thereza Morais. “Conhecer, dominar a técnica e saber inserí-la nos planos terapêuticos são garantia de disfunções estéticas amenizadas e pacientes satisfeitos”, informa.
Mão na massa
Segundo a professora, no momento de atender e realizar o procedimento, o farmacêutico precisa conhecer a fundo o seu paciente e o tipo de pele dele, a fim de evitar o surgimento de complicações, como o escurecimento da pele. “Utilizar somente produtos com registro na ANVISA também é medida de cautela para realizar o microagulhamento”, adverte.
Trabalhar com pacientes e colocar em prática tudo aquilo que se aprende em uma especialização gera grandes recompensas. Uma delas, ainda de acordo com a professora, é a satisfação de trabalhar com autoestima. “Ao resolver os desconfortos estéticos podemos transformar a vida das pessoas; é certo que existe uma vantagem financeira posta, mas o mais satisfatório, a meu ver, está na possibilidade de desenvolvermos potencialidades nas pessoas a partir daquilo que elas podem transformar em si próprias, só porque gostam do que veem no espelho”, completa.
Maria Thereza Morais possui Pós-Graduação em farmácia estética; Pós graduação em assistência farmacêutica pela UFSC; Pós graduação em Gestão de Cuidado pelo Sírio Libanês e Mestrado em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Vale do São Francisco. Ela ministrará, neste final de semana, o módulo de microagulhamento, na Pós-Graduação em Saúde Estética e Cosmética – do Ibras/Cathedral – ,em Itabuna.
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